segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dia 20 de Agosto em Bissau


Participaram 15 pessoas (3 jovens) de diferentes paróquias convidadas pela Rosa Robalo que preparou o encontro com as Irmãs da Comunidade de Bissau.
O tema foi “A contemplação na acção”.
Iniciámos o encontro com a Eucarístia na paróquia. O Padre Jonas falou sobre a nossa fundadora, com base no desdobrável “Uma semana com Luíza Andaluz”. Foi muito bonito, penso que ele estava repleto do Espírito Santo. Destacou a dimensão do compromisso baptismal de Luiza Andaluz e do seu empenho na Igreja e no mundo. Apresentou Luiza Andaluz como um modelo para os cristãos leigos na Guiné.
Já em nossa casa, tivémos um momento de reflexão e oração a partir da leitura da transfiguração: "Que bom é estarmos aqui" ,depois desceram o monte.... Houve um tempo de oração pessoal e outro em grupo. Apresentámos no fim uma montagem sobre os pensamentos da Madre Fundadora. Estes pensamentos interpelaram muito as pessoas.
Da avaliação do encontro percebemos que foi muito positivo, que as pessoas se sentiram bastante interpeladas pelos pensamentos e que podemos partir disto para dar a conhecer Luiza Andaluz na Guiné-Bissau.

O próximo será dia 15 de Outubro.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Encontro nº8 do IFFA

O Baptismo - A Vida no Espírito

Ser fiel à graça, nunca se afastar das veredas da vir-
tude, sejam quais forem as dificuldades, é programa
de vida que nos conduz à eternidade feliz.
(Luiza Andaluz)



quarta-feira, 14 de setembro de 2011

FA em Portugal

A nova Equipa Coordenadora da Família Andaluz – Leigos em Portugal (ECFAP) reuniu pela primeira vez no dia 27 de Agosto de 2011, em Fátima, para atribuição de responsabilidades e elaboração do plano anual de actividades.
A equipa que conta com duas leigas e duas Irmãs, ficou assim constituída: Andreia Vicente Azevedo do grupo de São Tomé de Lamas – coordenadora, Lídia Esteves Fernandes do grupo da Guarda – secretária, Irmã Eugénia Figueiredo – tesoureira, Irmã Maria dos Anjos Lourenço – assistente.
Este grupo de trabalho e reflexão terá como tarefa específica fazer a passagem duma estrutura experimental para um organismo oficial, reconhecido e autónomo, pelo que a sua duração se estenderá até à I Assembleia da Família Andaluz em Portugal que se realizará, se Deus quiser, em Fevereiro de 2013. Com efeito, compete a esse Órgão de participação a eleição dos próximos coordenador, secretário e tesoureiro da I Coordenação Nacional, uma vez que a assistente é uma Irmã nomeada pela Congregação (conforme a proposta dos Estatutos).

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Viver como Família Andaluz

Não é fácil traduzir em palavras o que vivemos este ano como Família Andaluz
Ao longo do ano, fui-me sentindo mais próxima, mais família da Congregação.
Todos os meses temos um encontro, preparado pelas irmãs. Encontro este, que começa com a oração das vésperas, depois desenvolvemos o tema que é sempre muito rico, pois permite-nos reflectir, estudar e dialogar uns com os outros. Para casa, levamos sempre um trabalho prático, que nos ajuda a viver no concreto o que no grupo foi por nós reflectido.
Celebramos de uma maneira mais solene os dias que marcam a Congregação. Este ano marcou-me a celebração do aniversário de Luiza Andaluz (12 de Fevereiro). Foi um dia inesquecível, carregado de simbolismo!
É preciosa a ajuda das irmãs nas nossas comunidades, e com este encontros, têm-me ajudado a viver mais centrada na Palavra de Deus.

Dulce

FA - Vivência Fraterna de Comunhão




“Senhor Augusto, temos de falar! Não é assim numa família?”, uma conversa entre dois membros da Família Andaluz, num dia frio de Inverno, à porta do Hospital. Falámos da FA, da nossa família. É de compreender que o conteúdo da conversa não o irei dizer, mas foi muito rica e consoladora. É assim numa Família!
Para mim, a FA é uma vivência fraterna de comunhão, partilha, de fé comum e ajuda entre os membros do grupo. Motiva-me o carisma da Madre Luiza, os trabalhos das irmãs, que se distribuem para meditar e pôr em prática. Trabalhos que releio em casa porque são muito ricos e devem ser lidos pausadamente para assim os pôr presentes na nossa vida.
Nunca deixarei de ter presente um papelinho que um membro da FA me deu em Santarém. Sempre que estou em baixo, triste, vou lê-lo. É como uma força interior que vem dele. Isto só acontece entre família. Sinto-me humilde, mas forte pois, apesar de haver pessoas com mais formação, sinto-me de igual para igual, com partilhas às vezes mais fracas, mas sinceras. Como Luiza Andaluz diz: “A humildade é perfumada flor que, quanto mais se esconde melhor perfume exala!”
Às vezes, peco por dizer que fiz os trabalhos de casa, que li, meditei, mas será que os pus em prática? Tento, mas sou humano. Na minha convivência com os outros, falo muito da Serva de Deus, Luiza Andaluz, no seu exemplo e na família à qual eu pertenço.
D. João de Oliveira Matos dizia: “Jesus convida-nos, em cada idade da vida, a cultivar com diligência a sua vinha predilecta, quer dizer, a santificar a nossa alma.”
No salmo 64, diz-se: “A semente caiu em boa terra e deu muito fruto”. Deus permita que eu seja essa boa terra para acolher a Palavra de Deus como Luiza Andaluz.
Peço-lhe que interceda para que eu, também ao seu jeito, saiba confiar, confiar, n´Aquele que tudo pode e repetir como ela: “ A confiança em Deus é caminho seguro nas dificuldades da nossa vida”.

Augusto Gomes Ferreira

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Testemunho sobre a Família Andaluz

Quando me pediram para escrever o meu testemunho sobre a Família Andaluz veio-me à memó-ria um tal dia 29 de Março, (de 2008) marçagão, de manhã inverno, de tarde verão” a caminho de Lamego na sequência de um convite de uma Irmã, na altura na comunidade da Guarda, o que me despertou entusiasmo e expectativa. Não é tempo para pormenores sobre outros afectos, mas foi e continua a ser tempo de descoberta da vida e obra da Madre Luiza Andaluz, de quem há anos tinha recebido um “cartão-de-visita” através de uma Serva, e também tempo de descoberta do seu carisma nos tempos que vão correndo…
É tempo de trazer à memória a Semana de Espiritualidade, em Fátima entre 10-14 de Outubro de 2008, pelo acolhimento, formação, gratidão e pelo sentir-me em casa, tal como se veio a repetir na visita a Santarém, à Casa Mãe, em 20 de Agosto de 2010 e em 12 de Fevereiro de 2011, datas que coincidiam, respectivamente, com o seu nascimento para o céu (36 anos) e para a vida (134 anos). Foi uma “peregrinação” pelos caminhos e lugares de uma Mulher e o tentar sentir, em tempos de perseguição corrosiva à Igreja, as suas inquietações, as intuições, as ale-grias, as tristezas, as contrariedades, a audácia, a confiança dinâmica, os afectos, o silêncio oran-te, o serviço aos mais pobres, o amor a Nosso Senhor Jesus Cristo Sacerdote, a procura da Sua Vontade e o “faça-se”.



Toca-me a fecundidade da sua obra, ou melhor “as maravilhas de Deus” e, claramente o seu Ser e, permitisse Deus que, em mim, no dia-a-dia, em pequenos gestos, se fosse concretizando a sua provocação à santidade.
Mas em que medida estas experiências à luz da vida da Luizinha, como carinhosamente lhe tenho ouvido chamar, me têm ajudado a encontrar-me e a relacionar-me com Cristo?
Na relação com as Irmãs tenho aprendido o acolhimento, a disponibilidade, o empenho, o servi-ço e o espírito de entrega aos outros e a Deus.
Os encontros mensais têm sido uma brevíssima pausa no meu corrilório diário para um espaço de oração e de formação. Porém, há dias em que vou tão “sobrecarregada” interiormente que mal consigo aterrar e o “trabalho de casa” a precisar de ser digerido! Estes encontros são tam-bém um tempo de partilha com outros leigos que nos enriquecem através das experiências de vida diferentes no seguimento a Cristo.
O pouco que aprendo e o muito pouco que vivo só Cristo pode avaliar, mas entrego nas Suas mãos a minha gratidão, inquietações, faltas, anseios que vão no meu coração para que sejam purificados e postos ao serviço dos irmão em Cristo. Não resisto a pedir, por intercessão de Lui-za Andaluz, que Deus me abra os caminhos e toque o meu coração para os seguir.

O caminho faz-se caminhando…

Guarda, Agosto de 2011
Maria José Cipriano

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Peregrinação à Casa Madre Andaluz em 20 de Agosto


A Oração de Vésperas, em grupo, foi o ponto de partida da nossa peregrinação a Santarém, depois de pernoitar em Fátima. Cada um sabe dos sentimentos que o movia mas, creio que no fundo, era traço comum a gratidão e a alegria pelas maravilhas de Deus na pessoa de Luiza Andaluz, a expectativa sobre a semente lançada à terra sob o nome de Família Andaluz e o desejo de uma pausa para tentar encontrar-se consigo e com Deus!
Na Casa Mãe das Servas de Nossa Senhora de Fátima propúnhamo-nos assinalar a partida para o Pai da Madre Fundadora (20/08/1973), em clima de silêncio e de oração.
Na calma da noite, nas escadas do Santuário de Fátima, foi bom parar para rezar o terço e creio que o compasso de espera enquanto se organizava a procissão aos Valinhos, ajudou a “esvaziar “ e a sacudir os ruídos.
No final do terço, já na Capelinha das Aparições foi o olhar para a Mãe e partilhar, digo eu, talvez dores, mágoas, situações-problema sem resposta, agradecer, louvar, lembrar os que trazemos no coração, os amigos que pedem, os que já partiram….
Mais consolados pela(s) entrega(s) à Mãe do Céu do que ia no coração de cada um e refeitas as energias, estávamos de abalada para Santarém. Aqui o tempo foi de oração pessoal, silêncio, partilha e louvor orientado pela Irmã Maria dos Anjos Lourenço e a Irmã Joaquina Ribeiro que culminou com a celebração da Eucaristia, aberta à comunidade paroquial.
Nos momentos de partilha, acompanhados por mais três pessoas da Família Andaluz que se associaram a nós, fez-se eco do powerpoint sobre os pensamentos de Luiza Andaluz, do discurso da Madre Fundadora aquando da atribuição da medalha de ouro da cidade de Santarém, da leitura bíblica (Rom 11,33-36) e do Salmo 88. Particularmente emotivo foi o encontro, em grupo, na cripta, para uma partilha orante, com base no símbolo levado por cada um, como uma pedra, uma vela, uma flor, imagens de pés, coração, mãos, símbolo das SNSF, um livro da biografia da Madre Fundadora… para expressar a sua gratidão, esperança e compromisso.
Na linha da partilha cabe deixar um “bem-haja”, “bem-muito” pelo acolhimento e pelos sabores deliciosos que encheram as mesas.
17 horas: merenda comida, companhia desfeita e o grupo: ala que se faz tarde para chegarmos à cidade mais alta com Luz.
O tempo vai continuar a ser de encontro, formação, silêncio, oração, partilha, expectativa… e com confiança porque a sua lâmpada não se apaga (Luiza Andaluz).
Deus permita que cada um, dento das suas possibilidades, dê frutos. Assim seja!

Até mais ver!
Família Andaluz – Guarda
25 de Agosto de 2011