sexta-feira, 19 de abril de 2013

Um tempo diferente



Das terras à beira-mar, com aroma a maresia, saiu o grupo da Ericeira para o retiro em Fátima, sem saber ao certo aquilo que as esperava…
Chegadas à Casa Luiza Andaluz em Fátima, sentimo-nos verdadeiramente acolhidas: o aconchego da casa que estava preparada para rececionar os retirandos assim como o sorriso, a simpatia, a simplicidade, o calor.
Já reunidas com o restante grupo, foi dado o mote do retiro – a Fé – e o desafio para o aprofundarmos o Tema em “Silêncio”.
Todo o encontro foi envolvido por uma partilha, relação e unidade muito fortes. Tão forte que, nem o ar gélido que espreitava do exterior, fez abalar a disponibilidade do grupo para entrar na experiência inesperada de silêncio.
A dinâmica do retiro estava muito bem encadeada, o que facilitou a vivência do percurso proposto.

Destacamos como momentos mais marcantes, a Leccio Divina e a Via Sacra. Nestes momentos sentimos como a reflexão acerca da Fé e a experiência de oração nos fortaleceram para regressar à vida do dia-a-dia com mais ânimo, com energia renovada e maior capacidade de acolhimento ao Outro.
                                                                     
Catarina Oliveira, Elizabete Silva e Manuela Carvalho


terça-feira, 9 de abril de 2013

Notícia / Partilha da Família Andaluz da Guarda

 No dia três de Março, em plena quaresma, reuniram alguns elementos do grupo FAG, sob a orientação da Assistente, Ir. Joaquina Ribeiro Silva. A reflexão teve por tema “Concretização do sacerdócio comum dos fiéis”.

A abrir o encontro, depois da Invocação do Espírito Santo, foi feita uma leitura comentada da conferência proferida pela Irmã Inês Vasconcelos O Sacerdócio Comum dos Fiéis no pensamento de Luiza Andaluz na II semana de Espiritualidade da Família Andaluz e da leitura de 1 Pe 2, 4-5.9.
No desenvolvimento do tema foram feitas referências aos pontos mais significativos das leituras e fez-se eco das preocupações de cada um que passaram pela oração pessoal. Em jeito de notícia /partilha ficam como tópicos:
- Todos somos, pelo baptismo, sacerdotes, profetas e reis e temos de anunciar o Evangelho com “arte” e ousadia profética, através de palavras e obras;
- Pelo baptismo, somos pedras vivas do “edifício espiritual” (cf. 1Pe 2, 4-5.9) e o Arquitecto faz maravilhas desde que nos deixemos trabalhar por Ele;
- Não há receitas para evangelizar, mas cada um de nós deve estar atento ao Espírito para acolher os dons que recebeu e dar sentido à sua vida, através dos gestos do dia-a-dia. É por aqui que passa a conversão, na medida em que se dá sentido às coisas;
- Ao jeito de Luiza Andaluz que tão bem soube, desde criança, ser evangelizadora, afirmou-se que o dom da fé é um dom precioso, cujo valor inestimável somos incapazes de compreender nesta vida, mas como é feliz quem o recebe!...
O texto da comunicação é muito rico e provocante porque nos interpela sobre o dia-a-dia como cristãos e nos questiona: Como vivo a minha condição de baptizado? Que lugar tem Cristo no meu viver quando me relaciono com os outros na família ou no trabalho? Estou atento aos mais frágeis de todas as fragilidades? E quando me surgem dificuldades ou mesmo alegrias, sou Luz ou motivo de escândalo? Assumo ser discípulo de Cristo sempre ou apenas quando me convém? Sou pedra viva da Igreja, partilhando as suas preocupações, alegrias, tristezas…? Estou disponível e atento ao Espírito e na oração deixo-me conduzir por Ele?
Em jeito de síntese: a conversão diária e a autenticidade do cristão passa por dar sentido aos gestos rotineiros da vida à luz de Cristo. No fundo, será abrir-se ao Espírito e trazer para a vida o amor pela glória de Deus e pelo bem da humanidade como fez a Madre Luiza Andaluz.
Neste encontro foi, ainda, lido e comentado o artigo 2º sobre a natureza e fins dos Estatutos da Família Andaluz.
A reflexão do texto continuou, como trabalho de casa, com o objectivo de cada um tirar proveito para a sua vida. Cada elemento do grupo poderá fazer eco num próximo encontro ou por e-mail ou blog.
Combinou-se preparar um trabalho sobre Creio no Espírito Santo para apresentar na peregrinação anual da Família Andaluz, em Fátima, no dia vinte e cinco de Abril.
A reflexão terminou com a oração da FA e um chá servido com sabores gostosos diversos.


5/04/2013
Maria José Cipriano
Secretária do grupo Família Andaluz na Guarda

terça-feira, 2 de abril de 2013

Mensagem de Páscoa




Cristo ressuscitou! 
A Páscoa é manifestação do grande amor que Cristo tem por todos nós, somos todos filhos amados de Deus e a caridade pelo nosso irmão é algo fundamental nos problemas que a nossa sociedade enfrenta, portanto a dimensão comunitária, vivida no local onde estamos inseridos, é um elemento essencial na fé e na vida cristã. Cristo, veio ao mundo «para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos» (Jo 11,52). A Igreja é a comunidade na qual Jesus nos congrega e faz irmãos (Cf. Jo 12, 32). É muito importante que nós Família Andaluz recordemos isto e o vivamos neste tempo de Páscoa de modo a estarmos conscientes de que o caminho Pascal não se faz sozinho, mas juntamente com muitos irmãos e irmãs, na Igreja, não só na nossa comunidade, mas a nível mundial. O nosso testemunho de fé e de vida cristã dentro e fora das nossas comunidades deve ser sempre uma manifestação do rosto de Cristo. Querermos Viver a Páscoa, numa comunhão mais intensa e palpável através da caridade, verdade, acção, oração e conversão, é de facto um sinal humilde e precioso para todos aqueles que estão longe da fé.

Cristo ressuscitou, Aleluia!

Um abraço com amizade 

Samuel Gomes
(Coordenador Geral da Família Andaluz)