No dia três de Março,
em plena quaresma, reuniram alguns elementos do
grupo FAG, sob a orientação da Assistente, Ir.
Joaquina Ribeiro Silva. A reflexão teve por tema “Concretização do sacerdócio comum dos fiéis”.
A abrir o encontro,
depois da Invocação do Espírito Santo, foi feita uma leitura comentada da
conferência proferida pela Irmã Inês Vasconcelos O Sacerdócio Comum dos Fiéis no
pensamento de Luiza Andaluz na II
semana de Espiritualidade da Família Andaluz e da leitura de 1 Pe 2, 4-5.9.
No desenvolvimento do
tema foram feitas referências aos pontos mais significativos das leituras e
fez-se eco das preocupações de cada um que passaram pela oração pessoal. Em
jeito de notícia /partilha ficam como tópicos:
- Todos somos, pelo
baptismo, sacerdotes, profetas e reis e temos de anunciar o Evangelho com “arte”
e ousadia profética, através de palavras e obras;
- Pelo baptismo, somos
pedras vivas do “edifício espiritual” (cf. 1Pe 2, 4-5.9) e o Arquitecto faz
maravilhas desde que nos deixemos trabalhar por Ele;
- Não há receitas para
evangelizar, mas cada um de nós deve estar atento ao Espírito para acolher os
dons que recebeu e dar sentido à sua vida, através dos gestos do dia-a-dia. É
por aqui que passa a conversão, na medida em que se dá sentido às coisas;
- Ao jeito de Luiza
Andaluz que tão bem soube, desde criança, ser evangelizadora, afirmou-se que o dom da fé é um dom precioso, cujo valor
inestimável somos incapazes de compreender nesta vida, mas como é feliz quem o
recebe!...
O texto da comunicação
é muito rico e provocante porque nos interpela sobre o dia-a-dia como cristãos
e nos questiona: Como vivo a minha condição de baptizado? Que lugar tem Cristo
no meu viver quando me relaciono com os outros na família ou no trabalho? Estou
atento aos mais frágeis de todas as
fragilidades? E quando me surgem dificuldades ou mesmo alegrias, sou Luz ou
motivo de escândalo? Assumo ser discípulo de Cristo sempre ou apenas quando me
convém? Sou pedra viva da Igreja, partilhando as suas preocupações, alegrias,
tristezas…? Estou disponível e atento ao Espírito e na oração deixo-me conduzir
por Ele?
Em jeito de síntese: a conversão
diária e a autenticidade do cristão passa por dar sentido aos gestos rotineiros
da vida à luz de Cristo. No fundo, será abrir-se ao Espírito e trazer para a
vida o amor pela glória de Deus e pelo
bem da humanidade como fez a Madre Luiza Andaluz.
Neste encontro foi,
ainda, lido e comentado o artigo 2º sobre a natureza e fins dos Estatutos da Família Andaluz.
A reflexão do texto continuou,
como trabalho de casa, com o objectivo de cada um tirar proveito para a sua
vida. Cada elemento do grupo poderá fazer eco num próximo encontro ou por e-mail
ou blog.
Combinou-se preparar um
trabalho sobre Creio no Espírito Santo
para apresentar na peregrinação anual da Família Andaluz, em Fátima, no dia
vinte e cinco de Abril.
A reflexão terminou com
a oração da FA e um chá servido com sabores gostosos diversos.
5/04/2013
Maria
José Cipriano
Secretária
do grupo Família Andaluz na Guarda