A serva de Deus, Luiza Andaluz,
dizia com frequência: “Já não faço nada…o
Senhor vai-me tirando a vista, paciência!... tudo o que tenho é d’Ele…” (testemunho
de uma irmã em A audácia e Serviço). A nós, falta-nos a sabedoria da madre, a
sua doação total ao Senhor para nos deixarmos de perguntar o porquê do
sofrimento.
Porquê
só a mim? Penso que a resposta está na pessoa que somos, Ele não quer o sofrimento,
somos nós que o procuramos começando por estragar toda a obra que o Senhor pôs
ao nosso alcance. Escolhemos a nossa forma de vida e não a que Deus escolheu
para nós. Colocamo-Lo do outro lado da rua e assim vivemos à nossa maneira, não
temos compreensão, lealdade, amizade entre casais e filhos o que resulta em
divórcio e zangas.
“É melhor serem dois do que um só: obterão
mais rendimento no seu trabalho, se um cair o outro levanta-o” Ecl 4, 9-10
Às
vezes fazemos grupos de pessoas que pensamos serem as melhores mas por vezes…
Estragamos a natureza e é com a nossa ganância que fazemos o sofrimento.
Então,
quando vemos alguém sofrer perguntamos: “Onde está Deus?” e aí damos conta que
ele esteve sempre ao nosso lado. Deus mandou-nos o seu filho para nos mostrar
como devemos viver e a prova de que Ele não quer o sofrimento é que o Seu Filho
curou doenças, ressuscitou mortos, acalmou tempestades, deu de comer a
multidões, curou-nos dos nossos pecados. E mesmo assim continuamos a perguntar
“Porquê eu?”.
Temos
que ler, meditar, compreender e pôr em prática a palavra do Senhor e aceitar
com amor o que o Senhor nos dá pois Ele é Pai e darmos graça por tudo.
“Todas as criaturas vos obedecem porque com
uma só palavra fizeste todas as coisas, envias-Te o vosso espirito e tudo foi
criado e nada pode resistir à vossa voz. Mas aqueles que Vos temem serão
verdadeiramente grandes aos Vossos olhos.” Judite 16, 15-19.
Augusto
Gomes Ferreira, FAG
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