Eis-nos de partida na manhã de 25 de Abril em peregrinação a Fátima quando o sol raiava.
Nesta XVIII Jornada
da Família Andaluz - Portugal, dinamizada pelas SNSF, associa-se um círculo de
amigos que comunga da “busca de
testemunhar a fé pelo compromisso com a vida da Humanidade”.
É sempre com
alegria e entusiasmo que nos preparamos para a nossa Jornada. É um dia de
paragem na nossa rotina diária. Um dia preparado com muito zelo e empenho pela
Equipa Coordenadora, mas com a participação também dos vários grupos/membros
desta grande Família.
Já a caminho foi
tempo de oração de Laudes da festa de S. Marcos, Evangelista, e de rezar o rosário
sob a orientação da Ir. Joaquina que, na ida e no regresso, sempre disponível e
atenta ao sentir de cada um, criou ambiente de espiritualidade.
À chegada,
tínhamos um grupo que nos recebeu com grande entusiasmo, tendo-nos deslocado de
imediato para a Capelinha das Aparições onde já decorria a recitação do
rosário.
Seguiu-se a
Eucaristia, no recinto do Santuário, a homilia do Senhor Reitor, a propósito da
festa de S. Marcos, foi orientada no sentido de que também nós, hoje, nos
locais onde nos encontramos sejamos “enviados”.
Entretanto, os
estômagos já pediam “sustento” e os variados farnéis foram partilhados em
verdes mesas que circundam o Centro Pastoral João Paulo VI.
Já recompostos
com o almoço, em que não faltou um café ou um chá para acalentar os corpos e as
“almas” servidos com a habitual
simpatia das Irmãs, toca a andar para as actividades que completavam o programa
previsto.
Os grupos, após
as palavras de boas vindas da Irmã Luísa Maurício, Superiora Regional,
apresentaram as tarefas propostas e houve testemunhos que a avaliar pelos
comentários ouvidos no local, foram do agrado de todos.
O grupo de
jovens, com a sua boa disposição e energia, foi-nos deliciando com algumas
coreografias e cânticos inspiradores, intercalando assim as apresentações dos
grupos e alguns testemunhos.
A criatividade
dos grupos esteve bem presente na forma como cada um tentou passar a sua
mensagem sobre o Símbolo dos Apóstolos.
Já agora uma
palavrinha para os da casa - o grupo FAG - que apresentou um jogral intitulado
“Creio no Espírito Santo”. Apesar do
frenesim que antecedeu a apresentação, tudo correu bem.
O tempo foi
ainda de convívio, de encontros e de novos conhecimentos em ambiente cordial.
No regresso
houve oração do rosário, partilha, evocação do feriado que se assinalava,
memória da Madre Luiza Andaluz, cânticos e convite para quem quisesse aparecer
nas reuniões da FA e conhecer mais de perto o carisma de Luiza Andaluz
Nas partilhas
fez-se eco da partilha da Andreia Azevedo pelo seu empenho e responsabilidade
em abraçar, em cada dia, o compromisso de cristã pela oração, diálogo e comportamentos
em família e no mundo profissional. Houve, no grupo, quem nesta linha tivesse
afirmado ter posto cobro às telenovelas pelo tempo que roubavam pois “era sempre a mesma coisa e depois de
acabarem esquecia-se tudo”.
Ainda de salientar
o testemunho do diácono Jonas que acentuou que quaisquer que fossem os
ambientes não deixava de testemunhar o Cristo em quem acreditava e, mesmo
quando os horários, por imperativos profissionais, exigiam levantar-se às 4h 30m,
levantava-se meia hora mais cedo para rezar.
A Família
Andaluz da Guarda teve direito ao mesmo condutor do ano passado, o Sr. Teixeira,
a ponto do dizer no final da viagem que já pertencia à Família! Que grande
Família esta!...
Bom e agora a
peregrinação vai continuar no dia-a-dia, de forma que os nossos gestos e
comportamentos, pela sua diferença, testemunhem Quem acreditamos.
Já a finalizar a
programação vem uma surpresa muito bem vista e bem-feita, sim senhor, a
propósito do Ano da Fé, ou seja o respectivo símbolo – a barca da Igreja
conduzida pelo Mestre Jesus Cristo.
No final, foi
hora das despedidas, com a promessa de regressar no próximo ano, cheios de
vontade de continuar nesta calorosa FAMÍLIA, inspirada na grande mulher que foi
a Madre Luiza Andaluz.
Para o ano, se
Deus quiser haverá mais uma jornada.
Custa muito
levantar cedo, mas vale a pena ir saboreando os resultados da peregrinação.
“Estejamos
atentos à voz do Senhor que no silêncio e no recolhimento nos aponta o caminho”.
(Luiza Andaluz,
Cova da Iria – 1954)
Dulce,
Lídia e Maria José Cipriano
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