sexta-feira, 10 de maio de 2013

O Grupo da Família Andaluz da Guarda a caminho da XVIII Jornada da Família Andaluz



Eis-nos de partida na manhã de 25 de Abril em peregrinação a Fátima quando o sol raiava.
Nesta XVIII Jornada da Família Andaluz - Portugal, dinamizada pelas SNSF, associa-se um círculo de amigos que comunga da “busca de testemunhar a fé pelo compromisso com a vida da Humanidade”.
É sempre com alegria e entusiasmo que nos preparamos para a nossa Jornada. É um dia de paragem na nossa rotina diária. Um dia preparado com muito zelo e empenho pela Equipa Coordenadora, mas com a participação também dos vários grupos/membros desta grande Família.
Já a caminho foi tempo de oração de Laudes da festa de S. Marcos, Evangelista, e de rezar o rosário sob a orientação da Ir. Joaquina que, na ida e no regresso, sempre disponível e atenta ao sentir de cada um, criou ambiente de espiritualidade.

À chegada, tínhamos um grupo que nos recebeu com grande entusiasmo, tendo-nos deslocado de imediato para a Capelinha das Aparições onde já decorria a recitação do rosário.
Seguiu-se a Eucaristia, no recinto do Santuário, a homilia do Senhor Reitor, a propósito da festa de S. Marcos, foi orientada no sentido de que também nós, hoje, nos locais onde nos encontramos sejamos “enviados”.
Entretanto, os estômagos já pediam “sustento” e os variados farnéis foram partilhados em verdes mesas que circundam o Centro Pastoral João Paulo VI.
Já recompostos com o almoço, em que não faltou um café ou um chá para acalentar os corpos e as “almas” servidos com a habitual simpatia das Irmãs, toca a andar para as actividades que completavam o programa previsto.
Os grupos, após as palavras de boas vindas da Irmã Luísa Maurício, Superiora Regional, apresentaram as tarefas propostas e houve testemunhos que a avaliar pelos comentários ouvidos no local, foram do agrado de todos.
O grupo de jovens, com a sua boa disposição e energia, foi-nos deliciando com algumas coreografias e cânticos inspiradores, intercalando assim as apresentações dos grupos e alguns testemunhos.
A criatividade dos grupos esteve bem presente na forma como cada um tentou passar a sua mensagem sobre o Símbolo dos Apóstolos.
Já agora uma palavrinha para os da casa - o grupo FAG - que apresentou um jogral intitulado “Creio no Espírito Santo”. Apesar do frenesim que antecedeu a apresentação, tudo correu bem.
O tempo foi ainda de convívio, de encontros e de novos conhecimentos em ambiente cordial.
No regresso houve oração do rosário, partilha, evocação do feriado que se assinalava, memória da Madre Luiza Andaluz, cânticos e convite para quem quisesse aparecer nas reuniões da FA e conhecer mais de perto o carisma de Luiza Andaluz
Nas partilhas fez-se eco da partilha da Andreia Azevedo pelo seu empenho e responsabilidade em abraçar, em cada dia, o compromisso de cristã pela oração, diálogo e comportamentos em família e no mundo profissional. Houve, no grupo, quem nesta linha tivesse afirmado ter posto cobro às telenovelas pelo tempo que roubavam pois “era sempre a mesma coisa e depois de acabarem esquecia-se tudo”.
Ainda de salientar o testemunho do diácono Jonas que acentuou que quaisquer que fossem os ambientes não deixava de testemunhar o Cristo em quem acreditava e, mesmo quando os horários, por imperativos profissionais, exigiam levantar-se às 4h 30m, levantava-se meia hora mais cedo para rezar.
A Família Andaluz da Guarda teve direito ao mesmo condutor do ano passado, o Sr. Teixeira, a ponto do dizer no final da viagem que já pertencia à Família! Que grande Família esta!...
Bom e agora a peregrinação vai continuar no dia-a-dia, de forma que os nossos gestos e comportamentos, pela sua diferença, testemunhem Quem acreditamos.
Já a finalizar a programação vem uma surpresa muito bem vista e bem-feita, sim senhor, a propósito do Ano da Fé, ou seja o respectivo símbolo – a barca da Igreja conduzida pelo Mestre Jesus Cristo.
No final, foi hora das despedidas, com a promessa de regressar no próximo ano, cheios de vontade de continuar nesta calorosa FAMÍLIA, inspirada na grande mulher que foi a Madre Luiza Andaluz.
Para o ano, se Deus quiser haverá mais uma jornada.
Custa muito levantar cedo, mas vale a pena ir saboreando os resultados da peregrinação.

“Estejamos atentos à voz do Senhor que no silêncio e no recolhimento nos aponta o caminho”.
(Luiza Andaluz, Cova da Iria – 1954)

Dulce, Lídia e Maria José Cipriano

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