segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Lídia: O que é o Advento para mim?

Para mim, o Advento é um tempo, ou melhor, um sentimento de renovação, de espera, de vigilância, de acolhimento daquele Menino que já veio tantas vezes mas que há-de vir novamente; que se doa à humanidade numa criatura frágil de um bebé.
Advento é, no fundo, a esperança do Natal que há-de vir.


Este texto de Isaias toca-me de uma maneira particular pois parece-me que nos encontramos um pouco como este Povo; um povo sem rumo, sem esperança, indiferente ao seu Deus.
Hoje, não se dá tempo ao Advento – queremos Natal sem espera, sem conversão. E perguntam-me hoje: “- Onde está o teu presépio?”. Como dizer que não posso ter um presépio sem o construir? Como explicar que a Igreja me proporciona quatro semanas de preparação para essa construção?
São símbolos aquelas figuras que colocamos no presépio, eu sei, mas também os profetas usaram símbolos para falarem de Deus aos homens.
Sinto, neste Advento, que ainda sou fraca por não anunciar esta realidade a todos aqueles que me perguntam pelo meu presépio.

No seguimento do texto de Isaías, surge o texto de Marcos que nos apresenta um João Baptista sem medo, sem preconceitos ou respeitos humanos que vem clamar, a partir do deserto, que existe uma salvação; um Redentor.
Mas indica também o que é preciso fazer para aguardar a Sua vinda: conversão, arrependimento e mudança de atitude. É este o sentimento que quero retirar do texto, para mim, nesta espera do Menino que vem ao meu encontro.

Tal como Maria, desejo deixar que Deus encarne na minha existência para que Ele esteja, viva, actue onde eu estiver. Para que essa transformação aconteça, tenho que viver em plenitude este Advento.

Lídia, Guarda

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